ACAMPAMENTO
O ACAMPAMENTO
As ruas estão vazias, vazias de alegria infantil, vazias de chatice juvenil. Eles se foram e levaram a vida, a inquietude e o sol, este parece os adorar porque só vem quando eles estão por entre as árvores, subindo onde não deve, levantando na hora do culto, pulando na piscina, chavecando a mina na cantina. Aqui até a água parou, podera, não tem quem a agite, quem pule e faça lama. O campo está solitário novamente, a grama amassada aos poucos se recupera, mas não tem a mesma vontade de nascer de novo, não há motivo para nascer, se não há quem a amasse novamente, nem os pés descalços nem a bola redondamente feliz com os chutes e cabeçadas.
Nos quartos não se ouvem ruídos nem cochichos, não temos gritos nem gargalhadas. É... a saudade já tomou de conta do refeitório. A criatividade deu lugar a monotonia ao sono e a lentidão, tudo parece estar em câmera lenta e não temos lentes em todos os lugares, não precisamos gravar a alegria de ninguém, não há ninguém aqui.
Pobre capela, agora descansa seu sono de inverno, só lhe resta a mim, o chato de galocha. É possível ouvir o eco dos próprios passos no banheiro, no palco e na cantina, não há onde o som esbarrar, são apenas paredes frias erguidas no solo encharcado de chuva e saudade.
Apesar do cansaço e solidão sinto-me novo, a cada janeiro sinto renovar a vontade minha e daqueles que se dispõe nas mãos do Senhor, que no calor da fogueira derramam seus corações no altar do Mestre, confessam seus males na esperança viva da salvação em Cristo Jesus.
A música fugiu e deixou recado: até Fevereiro!
Após longa data, cá estou novamente. Foi longo o inverno, mas eu sobrevivi, e depois de quase um ano de silêncio resolvi romper com o texto acima. Após tê-lo colocado no meu perfil do orkut, sem muita pretensão, uma coleguinha (Mariah) fez um comentário elogiando-o, então aqui está ele.
Deixe-me contar sobre este texto. Uma bela manhã nublada aqui no trabalho (nublada de nuvens mesmo, não de problemas) eu olhava pela minha janela o espaço da capela e senti um vazio muito impróprio para aquele local. Então tracei umas poucas linhas no notepad e depois resolvi compor algo um pouco mais trabalhado (eu sei, é muita pretensão).
Graças a Deus este lugar tem servido de bênção na vida de muitas pessoas. Vidas sem esperança, mas aqui encontram-se com o Salvador, Cristo o Mestre. Essa tem sido nossa alegria, no culto da fogueira encontrar irmãos no amor de Deus derramando seus corações no altar. Na minha 10ª temporada a vontade já não é a mesma, mas a recompensa é sempre maior que o esforço.
Grato a Deus. Pelas bênçãos que Ele opera!
Nos quartos não se ouvem ruídos nem cochichos, não temos gritos nem gargalhadas. É... a saudade já tomou de conta do refeitório. A criatividade deu lugar a monotonia ao sono e a lentidão, tudo parece estar em câmera lenta e não temos lentes em todos os lugares, não precisamos gravar a alegria de ninguém, não há ninguém aqui.
Pobre capela, agora descansa seu sono de inverno, só lhe resta a mim, o chato de galocha. É possível ouvir o eco dos próprios passos no banheiro, no palco e na cantina, não há onde o som esbarrar, são apenas paredes frias erguidas no solo encharcado de chuva e saudade.
Apesar do cansaço e solidão sinto-me novo, a cada janeiro sinto renovar a vontade minha e daqueles que se dispõe nas mãos do Senhor, que no calor da fogueira derramam seus corações no altar do Mestre, confessam seus males na esperança viva da salvação em Cristo Jesus.
A música fugiu e deixou recado: até Fevereiro!
Após longa data, cá estou novamente. Foi longo o inverno, mas eu sobrevivi, e depois de quase um ano de silêncio resolvi romper com o texto acima. Após tê-lo colocado no meu perfil do orkut, sem muita pretensão, uma coleguinha (Mariah) fez um comentário elogiando-o, então aqui está ele.
Deixe-me contar sobre este texto. Uma bela manhã nublada aqui no trabalho (nublada de nuvens mesmo, não de problemas) eu olhava pela minha janela o espaço da capela e senti um vazio muito impróprio para aquele local. Então tracei umas poucas linhas no notepad e depois resolvi compor algo um pouco mais trabalhado (eu sei, é muita pretensão).
Graças a Deus este lugar tem servido de bênção na vida de muitas pessoas. Vidas sem esperança, mas aqui encontram-se com o Salvador, Cristo o Mestre. Essa tem sido nossa alegria, no culto da fogueira encontrar irmãos no amor de Deus derramando seus corações no altar. Na minha 10ª temporada a vontade já não é a mesma, mas a recompensa é sempre maior que o esforço.
Grato a Deus. Pelas bênçãos que Ele opera!

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